segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Exposição


O governo alemão, através do Departamento de Proteção da Constituição, concebeu uma exposição itinerante sobre o tema “A religião explorada – os islamitas na Alemanha”. Sobre a mostra, que foi apresentada inicialmente em Stuttgart, a revista “Spiegel” informa: “Ler sermões que propagam ódio, pesquisar em folhetos subversivos, passar por uma célula terrorista: em Stuttgart foi aberta uma pioneira exposição”.Falando sobre a mostra, o presidente do Departamento de Proteção da Constituição, Johannes Schmalzl, em entrevista que pode ler-se em “Spiegel online”, (http://www.spiegel.de/politik/deutschland/0,1518,504534,00.html), esclareceu que os que praticam a religião do Islam “não tem por si mesmos algo a ver com os terroristas”. Existem hoje na Alemanha 3,2 milhões de pessoas adeptas da religião muçulmana, entre os quais 32.000 islamitas que “querem um outro Estado” e que instrumentalizam a religião para seus fins políticos ou ideológicos.Assim, na recém aberta exposição, os alemães podem verificar como isso acontece: gravações com sermões de ódio no internet, copiadas e traduzidas, obras inteiras com conteúdo subversivo e fotos pouco conhecidas de manifestações em centros de treinamento terrorista, captadas no momento dos atentados das duas torres no 11 de setembro de 2001. Em uma das seções, pode-se ver o drama de um jovem de 22 anos da cidade alemã de Ulm, convertido ao Islam, e que seguiu para lutar na Tschetschenia, onde perdeu a vida.

domingo, 9 de setembro de 2007

Negociar com terroristas dá em mais terrorismo!

O governo socialista espanhol, comandado por José Luiz Rodríguez Zapatero, tem um histórico de relações com o terrorismo pelo menos curioso. A começar por sua inesperada vitória nas eleições que o alçaram ao poder, fruto de um atentado islâmico que, em conjugação com uma manobra publicitária bem urdida pelos socialistas, fez reverter em poucas horas as pesquisas de opinião.

Logo ao instalar seu governo, Zapatero retirou as tropas espanholas do Iraque, o que a grande maioria dos analistas na Europa considerou um ato de subserviência e fraqueza perante o terrorismo. Depois Zapatero anunciou, com grande publicidade, negociações com os terroristas da ETA, movimento sem qualquer apoio popular e, militarmente, praticamente aniquilado. Era a maneira de os socialistas estenderem a mão e darem sobrevida à ETA. A essas negociações a ETA respondeu com um grande atentado em Madrid. E agora o grupo terrorista basco lança um comunicado em que avisa que continuará a atacar "em todas as frentes".

O importante jornal Público, de Lisboa (9 de setembro de 2007), em seu site é quem noticia:

A ETA divulgou hoje um comunicado onde assegura que “continuará a golpear as estruturas do Estado espanhol”, até que o Governo de Madrid crie “condições democráticas que permitam a defesa de todos os projectos políticos” no País Basco. Na mesma nota, a organização terrorista basca reivindica ainda os atentados cometidos nos últimos meses. ....

A organização terrorista atribuiu o insucesso do processo de paz ao Governo de José Luis Rodríguez Zapatero, classificando-o como um “processo vazio e sem conteúdo político”. A organização, que integra a lista dos grupos terroristas da União Europeia é considerada responsável pela morte de mais de 800 pessoas, em 38 anos de luta armada.

Eu não sabia... você sabia?

Religião sem Deus imposta pelo Estado

Noticia o jornal ABC de Madrid (8 de setembro de 2007) que os Bispos aragoneses qualificaram a chamada Educação para a Cidadania, imposta pelo governo socialista espanhol, mais um atropelo aos direitos da família e a imposição de uma verdadeira "religião" sem Deus. Cada vez mais, em nome dos princípios da laicidade, vão-se impondo às sociedades princípios filosóficos e religiosos anti-cristãos. Diz a notícia:

O Bispo de Tarazona, Demetrio Fernández, asegurou ontem que a asignatura de Educación para la Ciudadanía poderia ser qualificada como uma «nova religião sem Deus» imposta pelo Estado, uma «antropologia posmoderna» que invade o direito dos pais educarem seus filhos.

O Bispo Fernández fez a afirmação durante uma conferência de imprensa na capital aragonesa à qual também estiveram presentes o Arcebispo de Zaragoza, Manuel Ureña, y o Bispo de Teruel-Albarracín, José Manuel Lorca, convocada para explicar a pastoral tornada pública no passado día 4 (de setembro) na qual todos os Bispos aragoneses questionam a constitucionalidade da asignatura e sua imposição.


Eu não sabia... você sabia?

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Profunda crise do PS francês

ABC, Madrid, 3 de setembro de 2007


JUAN PEDRO QUIÑONERO. CORRESPONSAL EN PARÍS.
El PS terminó ayer su universidad de verano dividido, sin proyecto, sin ideas, víctima de los enfrentamientos de sus líderes, mayoritariamente ausentes. François Hollande, primer secretario, evitó cruzarse físicamente con la madre de sus hijos, Ségol_ne Royal, e hizo este cruel balance: «Los socialistas no decimos hoy nada claro ni comprensible».

Tras confirmar que abandonará su cargo de primer secretario el año próximo tras diez años de liderazgo personal sin ninguna victoria determinante, Hollande hizo este comentario del estado del PS: «Hemos dejado de hablar para la mayoría social porque hablamos una lengua minoritaria. No una lengua regional -tengo demasiado respeto por las lenguas regionales- ni una lengua muerta -aún no hemos llegado a ese nivel-, pero hablamos una lengua que sólo entendemos nosotros dentro de nuestro partido. Los socialistas no decimos hoy nada ni claro ni comprensible para la mayoría de los franceses».

En el discurso de clausura de una universidad estival convocada para relanzar el PS tras la doble derrota presidencial y legislativa, los llamamientos a la unidad y la renovación no consiguieron eclipsar esa constatación feroz del estado de crisis aguda subrayado por el primer secretario.

El resto de las jornadas de la universidad de verano certificaron el estado de fragmentación, división y crisis de fondo. La gran élite socialista estuvo ausente. Laurent Fabius, Dominique Strauss-Kahn, Lionel Jospin, ni siquiera consideraron participar en los trabajos del partido.
¿Candidata en 2012?

Ségol_ne Royal tomó posición como eventual candidata a las presidenciales de 2012. Nadie la tomó en serio. Sus aspiraciones personales se perciben totalmente fuera de lugar. «Penoso ejercicio de relaciones públicas», comentó un lugarteniente de Fabius.

Entre los jóvenes renovadores, Manuel Valls propone un cambio profundo del PS avanzando la idea incluso de un cambio de nombre. Fue recibido fríamente por la burocracia interna.

Bertrand Delanoë, alcalde de París, prefirió ocultar sus ambiciones al liderazgo socialista, limitándose a confirmar que, a su modo de ver, los socialistas franceses deben comenzar por intentar organizarse en tres terrenos: «Construir una oposición creíble, ir buscando fórmulas de alternancia y ser capaces de organizar su propio partido». Fueron las únicas propuestas concretas de trabajo dentro de un PS víctima de numerosas divisiones.

Desierto ideológico
François Hollande hizo un melancólico y voluntarioso balance, no exento de intrigas internas. Sin entrar en las críticas asesinas de ex ministros socialistas contra su gestión del partido y la herencia socialista, avanzó varias iniciativas de diverso alcance: creación de un comité de unión de las izquierdas, minoritarias en las últimas elecciones, y un comité de acción para coordinar acciones de protesta contra la política del presidente Nicolas Sarkozy, que continúa con un 64% de opiniones positivas en los sondeos de opinión.

Eu não sabia... você sabia?