domingo, 9 de setembro de 2007

Negociar com terroristas dá em mais terrorismo!

O governo socialista espanhol, comandado por José Luiz Rodríguez Zapatero, tem um histórico de relações com o terrorismo pelo menos curioso. A começar por sua inesperada vitória nas eleições que o alçaram ao poder, fruto de um atentado islâmico que, em conjugação com uma manobra publicitária bem urdida pelos socialistas, fez reverter em poucas horas as pesquisas de opinião.

Logo ao instalar seu governo, Zapatero retirou as tropas espanholas do Iraque, o que a grande maioria dos analistas na Europa considerou um ato de subserviência e fraqueza perante o terrorismo. Depois Zapatero anunciou, com grande publicidade, negociações com os terroristas da ETA, movimento sem qualquer apoio popular e, militarmente, praticamente aniquilado. Era a maneira de os socialistas estenderem a mão e darem sobrevida à ETA. A essas negociações a ETA respondeu com um grande atentado em Madrid. E agora o grupo terrorista basco lança um comunicado em que avisa que continuará a atacar "em todas as frentes".

O importante jornal Público, de Lisboa (9 de setembro de 2007), em seu site é quem noticia:

A ETA divulgou hoje um comunicado onde assegura que “continuará a golpear as estruturas do Estado espanhol”, até que o Governo de Madrid crie “condições democráticas que permitam a defesa de todos os projectos políticos” no País Basco. Na mesma nota, a organização terrorista basca reivindica ainda os atentados cometidos nos últimos meses. ....

A organização terrorista atribuiu o insucesso do processo de paz ao Governo de José Luis Rodríguez Zapatero, classificando-o como um “processo vazio e sem conteúdo político”. A organização, que integra a lista dos grupos terroristas da União Europeia é considerada responsável pela morte de mais de 800 pessoas, em 38 anos de luta armada.

Eu não sabia... você sabia?

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